quarta-feira, 29 de abril de 2009


“Na tendência liberal tecnicista a educação escolar organiza o processo de aquisição de habilidades e atitudes conhecimentos especificos , ùteis e necessários para que o indivíduo se integrem na máquina do sistema social global. Seus conteúdos de ensino são as informações ,principios científicos , leis etc, estabelecidos e ordenados numa sequência lógica e psicológica por especialistas .È materia de ensino apenas o que é redutivel ao conheciemntos que pode ser observado , os conhecimentos decorrem da ciência objetiva.”

(Luckesi,1994,p 60-61)

Tendências Tecnicistas




A pedagogia tecnicista tem origem norte-americana. Nela se adota o modelo empresarial, com o objetivo de adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica, ou seja, o ensino é voltado diretamente para produzir indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho. O conteúdo transmitido se baseia em informações objetivas e o método usado na transmissão do conhecimento é o taylorista, no qual as tarefas são divididas entre os técnicos de ensino incumbidos do planejamento racional e do trabalho educacional, cabendo ao professor a execução dos objetivos pré-estabelecidos.
O tecnicismo não se preocupou muito em fundamentos teóricos, mas se constata a influência da filosofia positivista e da psicologia behaviorista. No positivismo analisa-se o fato da não importância do sujeito e sim do objeto estudado e do behaviorismo, que também é de base positivista, as idéias de aplicação do condicionamento e o controle do comportamento.
A tendência tecnicista peca na medida em que tenta levar para o meio pedagógico técnicas e formas de organizações próprios do meio industrial, dessa forma o tecnicismo apresenta uma resposta simplista a uma questão muito mais complexa. No entanto sua contribuição positiva para o meio pedagógico está na exposição das tecnologias pra a apresentação e assimilação do conteúdo, fazendo uso de retroprojetores, aula-vídeo, utilização de slides e datashow, etc.
Na década de 60 o Brasil sofre um grande desenvolvimento industrial, resultante da intervenção do estado e do fluxo de capital internacional no país, contudo o sistema educacional vigente não atendia as necessidades de recursos humanos A implantação da Escola Tecnicista no Brasil veio a partir da reforma do ensino com a lei 5692/71, onde apesar de nunca ter ocorrido de fato uma reforma, os professores tiveram de adotar decretos-leis, que os tornou meros repassadores de um conteúdo programado que visava principalmente a formação técnica da massa trabalhadora da nação.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Tecnicista, Disponível em: . Acessado em: 16 de Abril 2009.
• SILVA, Delcio Barros da Silva. As principais tendências pedagógicas na pratica escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível me: . Acessado em 16 de Abril 2009.
• HAMZE, Amélia. As tendências pedagógicas e os movimentos sócio-políticos e filosóficos. Disponível em: Acessado em 16 de Abril 2009.
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna 1989.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ser intelectual é...
O primeiro conceito de intelectual que se vem à mente é o de ser alguém com uma formação acadêmica específica ou qualificação profissional, no entanto, Antônio Gramsci define o intelectual como sendo todo aquele que cumpre na sociedade uma função organizadora. Logo, todo homem, por menos especializado ou qualificado que seja, fora de sua profissão, desenvolve uma atividade intelectual, pois possui uma concepção de mundo, uma linha consciente de conduta moral, contribuindo para promover novas maneiras de pensar.
Gramsci diferencia a concepção de intelectual, segundo ele há o intelectual tradicional e o orgânico, este possui uma ideologia como orientação para uma ação, apresenta um projeto político de acordo com os interesses da classe social a qual está vinculado e age por esse projeto; já aquele, o intelectual tradicional, se vincula tanto às classes dominadas quanto às dominantes, mas adquirem autonomia em relação aos interesses dessas classes.
Gramsci também afirma que a escola é um instrumento para elaborar os intelectuais dos diversos níveis.

quinta-feira, 9 de abril de 2009






Ética
Falar de ética é bem complicado, pois seu conceito tem inúmeras significações. Na qual possui um vocábulo que permite ser interpretado de acordo com a cultura da região na qual é invocada. A partir daí você entende o quão é complicado descreve-la.
De acordo com Adolfo Sánches, ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. A moralidade é tida como conjunto de crenças, princípios, regras que norteiam o comportamento humano, a moral é o campo em que dominam os valores relacionados ao bem e ao mal, como aquilo que deve ser buscado ou de que se deve afastar.
Segundo o texto o pensamento da ética, de Edgar Morin, para pensar a ética deve-se religar as três instâncias indivíduo-sociedade-espécie, estas estão na essência de cada um. A pessoa ao nascer possui em sua natureza o altruísmo, ao mesmo tempo em que durante o seu crescimento, ela vai desenvolver o individualismo. Mas de acordo com a cultura do meio em que ela se insere, de acordo com a relação estabelecida entre a mesma e sua família, seus amigos, comunidade e sociedade, ela saberá ou não, equilibrar o egoísmo e o altruísmo.
Relacionando esse tema com a nossa futura profissão de educadores, a ética, antes de mais nada, deve estar impregnando as ações de cada dia, seja dentro da sala de aula ou fora dela, com atitudes que vão ao encontro não dos interesses pessoais, mais sim das necessidades e interesses do outro, da comunidade. Nunca se deve perder a preocupação e a oportunidade de formar, através do aprendizado, a mente e o coração dos alunos. A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade. A formação profissional atual aponta para atitudes criativas, para a busca de soluções inéditas, para a liderança ética, para o resgate dos valores. O estudo da Ética vai complementar o trabalho formativo que realizaremos no dia-a-dia e isso pode ser efetivado através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por muitos.
Nos tempos modernos, a política, a economia, a ciência, enfim, todos os campos têm buscado seus próprios interesses, sem levar em consideração os direitos coletivos. Fato que precisa ser pensado e mudado pelas pessoas.










domingo, 5 de abril de 2009

Educação estética




No dia 23 de março de 2009, na aula de fundamentos sócio-filosóficos da educação, eu e meus colegas iniciamos uma discussão sobre o assunto "educação estética".
A princípio achamos estranho o nome estética junto com a educação, pois pensávamos que estética estivesse relacionada somente com a beleza, à vaidade e não conseguimos entender qual a relação entre elas, mas ficamos surpresos ao ler o texto, Os valores, de Maria Lúcia de Arruda e vimos que estética é também algo relacionado a sentimentos e sensibilidades. Falar, então, de educação estética, ou melhor, de educação estética na formação docente, é o mesmo que falar em educação da sensibilidade humana aprendente.
Em nossa cultura que foi marcada pela racionalização dos processos de conhecimento e pela mecanização das objetividades seriais, a sensibilidade foi sempre tratada como algo menor ou secundária, não sendo devidamente reconhecida em seu funcionamento natural e que a sensibilidade é tida como serva da razão. Percebemos isso na valorizaçao que nossa população dá à arte e a arte nesse contexto é a melhor representação da estética, pois ela exprime a emoção, a sensibilidade e acima de tudo a crítica. Mas enfim, por que usar da estética na educação?
A estética nos leva a refeltir sobre o dicente e ver que ele não é somente um aluno, um personagem ali presente, ele é "um mundo" por trás daquela caricatuta. Ela ajuda ,também, na educação a formar pessoas críticas, que saibam resolver, relacionar e solucionar problemas.
Bom... Foi isso que conseguimos entender e esperamos que esse também tenha sido a compreensão de todos.